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Palestras Kung Fu Life
Nossas palestras vão ajudar a sua equipe a aumentar o foco e a motivação.
Temos quatro tipos de palestras
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O que é o Sentido Amplo de Kung Fu?
Atualmente, o termo Kung Fu é conhecido principalmente por sua relação com as artes marciais, particularmente as chinesas. A partir daí, o público em geral pensa em lutadores hábeis, que realizam golpes impossíveis de serem executados por “pessoas comuns”. De fato, o Kung Fu é muito mais do que uma arte marcial e as artes marciais reais são muito mais do que habilidades de combate.
Entre o Século III e o Século IV, o termo Kung Fu já era empregado e originalmente era usado para descrever o trabalho humano. Mais tarde, ele adquiriu um conjunto de significados como:
(1) tempo e esforço gasto em algo,
(2) capacidade de alcançar resultados pretendidos e
(3) resultado de tal esforço e habilidade.
Posteriormente, passou a ser usado para designar todas as artes da vida que demandavam habilidades cultivadas e perícia efetiva nas mais diversas atividades humanas, seja nas artes de cozinhar, falar, dançar ou lidar com as relações humanas.
Os neoconfucionistas, bem como os taoístas e budistas, todos inequivocamente chamavam de Kung Fu a arte de viver que requeria corporalidade e manifestação de habilidades excelentes.
O sábio consegue ver significado no que é comum a todos nós, e é capaz de encarná-lo e universalizá-lo totalmente.
Assim, o Kung Fu não é manifestado só nos “grandes momentos”, quando nossa atenção estratégica é fácil de ser exigida. Ele é revelado principalmente no dinamismo das situações da vida cotidiana, onde não existe uma regra rígida e clara a seguir como: cuidar das crianças, respeitar professores, ajudar amigos e colaborar com colegas de trabalho.
A isso chamamos de Sentido Amplo de Kung Fu.
Inteligência Estratégica é um termo cunhado pelo Prof. François Jullien, docente da Universidade de Paris VII, para descrever um conceito de inteligência surgido no Período dos Reinos Combatentes, exposto coerentemente por importantes tratados de vários setores da atividade humana: Desenvolvimento Humano (Mengzi), Estratégia Marcial ( Sunzi), Política (Hanfeizi), Diplomacia (Guiguzi) e Caminho e Poder (Laozi).
Essa inteligência é estratégica por se apoiar apenas na evolução das coisas para obter êxito.
Ao não passar pela relação teoria-prática, onde o efeito não é visado diretamente, mas sim recolhido como consequência.
A ideia clássica chinesa de estratégia se resumiria no simples fato de saber implicar o efeito: saber estabelecer a situação de antemão de tal modo que o efeito desejado resulte em seguida “naturalmente”.
Assim, o estrategista é aquele que sabe dispor da melhor maneira a falta no seio da situação (como condição), de modo que um efeito compensador, jogando a seu favor, resulte a seguir tanto mais imperativamente.
Prof. Jean Levi, diretor de pesquisa do Centro Nacional de Pesquisa Científica (CNRS, na sigla em Francês), ao discorrer sobre a noção de inteligência de nesse mesmo período, caracterizou-a como simplesmente a capacidade de interpretar a mudança, ou ainda pela capacidade de compreender a cadeia de transformações em seu momento mais anterior. Ele observa que para tal, é necessário perceber o oculto, o ínfimo, aquilo que ele chama de indício significante.
Concluindo a Inteligência Estratégica, necessariamente, tem que ser fundamentada no Desenvolvimento Humano e consiste na é a capacidade de antecipar o benefício ao explorar o potencial de uma situação.
O Patriarca Moy Yat me explicou sobre o significado “coração do bebê vermelho” é a consciência existente quando nascemos, mas que depois perdemos.
Quando o Patriarca Moy Yat explicou-me sobre o significado “coração original”, ele me apresentou a Mencius, sábio chinês que viveu no século IV a.C.
O “coração original”, denominado em chinês bun sam , foi uma das suas principais inovações teóricas. Traduzida como “consciência originária” ou “consciência fundadora” pelo Professor François Jullien , bun sam é a raiz, a fonte escondida, à reação diante a uma experiência em que uma pessoa se sente comovida diante do que acontece com a outra. Essa reação espontânea transparece, assim, o seu enraizamento na humanidade como um todo.
Assim, é por intermédio do bum sam, que temos sensibilizada nossa consciência e a tiramos da apatia, pois, ao sermos repentinamente tocado pelo outro, temos a oportunidade de enxergar o que está dentro de nós como algo indissociável do que está fora da gente. É o que Jullien chama de perspectiva transindividual, concepção chinesa não é nem individualista (o “eu” sujeito em perspectiva isolada), nem nega a individualidade (a particularização da vocação da natureza humana).
Em chinês, yan, que expressa a consciência de humanidade, é representado por “ser humano (人) e o número dois” (二)” (dois seres humanos). Ora, com dois homens podemos constituir uma relação interpessoal (仁).
Por outro lado, o que caracteriza o ser humano é ele ser humano, ou seja, a humanidade é inerente a cada pessoa. Não é algo externo que se adquire. É algo a ser des-envolvido.
Por isso, que falamos de Desenvolvimento Humano. O fundamento da Inteligência Estratégica.
Ainda que a Arte da Guerra de Sun Tzu é considerado o livro mais publicado no mundo, ela é ainda pouco compreendida pelos seus leitores.
O que é uma lástima, visto que esta obra-prima poderia ser de grande valia para todos nós neste momento de grande incerteza que paira globalmente.
Um dos maiores desafios desta obra, antes de qualquer coisa, é entender as fronteiras com que ela se depara.
Na China Antiga, os escritos eram registrados em tiras de bambu. Uma versão desta grandiosa obra, que é utilizada para os textos mais modernos, foi encontrada em uma tumba de um nobre no início da década de 1970. Esta escrita em tiras de bambu que remonta aproximadamente 1.600 anos atrás. O grande entrave é que da versão escrita originalmente tem 2.600 anos.
Além disso, este documento encontrado estava precariamente preservado. Em outras palavras, a versão mais antiga que se tem notícia, foi escrita 1000 anos depois da original e ainda se encontra incompleta.
A dificuldade de tradução de um clássico chinês escrito há 2.600 anos antes de um processo de unificação cultural da China é evidente. Alguns caracteres utilizados tornaram-se desconhecidos ou seus significados foram transformados. Assim, os desafios de uma tradução fidedigna são sempre enormes.
É a partir de uma tradução competente que podemos ressignificar a obra.
Será por esta via que Grão-Mestre Leo Imamura pretende possibilitar um entendimento ímpar do pensamento estratégico chinês e que permitirá, assim, uma nova interpretação do livro Arte da Guerra e como aplicar suas valiosas lições na dinâmica sociedade atual, conferindo ao leitor, de uma maneira rápida e precisa, uma visão diferenciada de como esse amplo conhecimento pode colaborar em sua vida pessoal, familiar, profissional e social.
Leo Imamura é um mestre brasileiro profissional do Ving Tsun. Ele é um discípulo de primeira geração de Moy Yat e discípulo de segunda geração de Ip Man.
Em 2015, Leo Imamura foi reconhecido como Grão-Mestre pela International Moy Yat Ving Tsun Federation, uma das organizações mais respeitadas do mundo na transmissão e preservação do Sistema Ving Tsun.
Em Ving Tsun, Leo Imamura inicialmente seguiu o Grão-Mestre Li Hon Kay, que imigrou para o Brasil em 1979. Em 1987, ele recomendou a seu discípulo viajar para Hong Kong e aperfeiçoar-se em sua arte. Lá, Imamura foi reconhecido como mestre qualificado pela Yip Man Martial Art Athletic Association, entidade presidida na época pelo Patriarca Ip Chun, filho mais velho do Patriarca Ip Man.
Voltand de Hong Kong, Leo Imamura conheceu o lendário Patriarca Moy Yat em New York e ele decidiu ingressar na Família Moy Yat. Ele se tornou seu discípulo, decidindo começar tudo de novo na arte do Ving Tsun.
Moy Yat deu o nome chinês ao seu discípulo brasileiro de Moy Yat Sang. Em 1988, o patriarca autorizou a fundação da Família Moy Yat Sang e nomeou Leo Imamura como representante da Moy Yat Ving Tsun Special Student Association na América do Sul.
Entre 1990 e 2000, Moy Yat visitou o Brasil seis vezes, consolidando o trabalho de Leo Imamura como líder do Sistema Ving Tsun no continente sul-americano.
Por quase quinze anos, Leo Imamura acompanhou a vida e os ensinamentos de Moy Yat em várias viagens aos Estados Unidos, para absorver o método tradicional de transmissão do Ving Tsun, chamado em chinês por Sam Faat, e comumente chamado de Vida Kung Fu.
Em 1996, Moy Yat outorgou ao seu discípulo brasileiro o título de Senior Master, por ocasião da fundação da International Moy Yat Ving Tsun Federation, entidade que reconhece as escolas e os mestres descendentes da Linhagem Moy Yat, em todo o mundo. Leo Imamura também foi reconhecido em 1998 como Instrutor Sênior pela Hong Kong Ving Tsun Athletic Association, entidade histórica fundada pelo Patriarca Ip Man. Em 2002, com a inauguração do Museu Ip Man na China, Leo recebeu reconhecimento pela contribuição de salvaguardar o Sistema Ving Tsun. Em 2009, acompanhando a atual líder da Linhagem Moy Yat, Madame Helen Moy, ele recebeu uma placa do governo chinês em reconhecimento do Sistema Ving Tsun como Patrimônio Cultural Intangível.
Desde a fundação da sua família kung fu no Brasi, em 8 de agosto de 1988, Leo Imamura agora tem centenas de discípulos e seguidores no Brasil, na Argentina, nos Estados Unidos e na Europa.
Grão-Mestre Imamura também trabalhou com as forças especiais brasileiras, introduzindo o Sistema Ving Tsun em grupos de elite como o BOPE-RJ, a Marinha do Brasil e o Exército, bem como o trabalho das Forças de Paz do Exército Brasileiro pela Organização das Nações Unidas (ONU). Atualmente, ele se dedica a introduzir os conceitos da Inteligência Estratégica Chinesa em um grande número de empresas, mobilizando CEOs e diretores experientes, executivos e gerentes, corporações e pessoas que vêem em sua proposta uma oportunidade inovadora de agir como líderes e formadores de opinião.